Os custos fixos são independentes da quantidade produzida ou vendida, enquanto os custos variáveis variam diretamente com a quantidade produzida ou vendida.
Imaginemos uma situação em que uma empresa não tem qualquer produção. Não tem também vendas. Nesse caso extremo, a empresa teria, ainda assim, de suportar os custos com o aluguer das suas instalações, com a energia consumida nas atividades não-produtivas, com a manutenção dos seus equipamentos, com a segurança e vigilância, a investigação e desenvolvimento, entre outros. A estes custos chamamos de fixos.
Se a empresa começar a produzir, ela terá de suportar os custos variáveis. Assim, terá de suportar custos com matérias-primas, com os consumíveis utilizados na produção dos bens, com a mão-de-obra da produção, etc.
Começando a vender, terá que suportar ainda outros custos variáveis diretamente dependentes da distribuição dos bens: transportes, reclamações de clientes, descontos comerciais, etc.
Porque é importante distinguir os custos fixos dos variáveis?
É fundamental compreender a forma como os custos variam em função da quantidade para a determinação de preços de venda e, em última análise, para a maximização da rentabilidade da empresa. Devido ao efeito de economias de escala, a empresa deve ser capaz de determinar o nível ótimo de produção, que representa o ponto que minimiza os custos unitários de produção.
É também importante fazer esta distinção para a análise interna e externa dos custos. Através da análise de custos fixos e variáveis, a empresa pode compreender em que áreas é mais ou menos competitiva em relação aos seus pares.